Apesar de parecer simples, a concordância verbal pode gerar dúvidas nos estudantes. Ela é a relação estabelecida de forma harmônica entre o sujeito e o verbo. Isso implica em dizer que, se o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; se o sujeito estiver no plural, o verbo também deve estar.
A regra geral é que o verbo e seu sujeito deverão concordar em número e pessoa, mesmo que a oração esteja na ordem indireta. Existem muitos casos de concordância verbal, veja 2 casos abaixo:
Substantivos coletivos
Se o sujeito da oração for um substantivo coletivo, o verbo concorda com o número do substantivo coletivo.
Exemplos:
A tropa chegou cedo. /As tropas chegaram cedo.
Contudo, se o coletivo estiver especificado por um adjunto adnominal, o verbo pode concordar com o coletivo ou com o adjunto.
Exemplos:
A frota de carros antigos estava (ou estavam) em exposição.
Sujeito composto
Quando o sujeito for composto, o verbo vai para o plural. Porém, se o sujeito estiver depois do verbo, este poderá concordar com o termo que estiver mais próximo. E, o verbo fica no singular quando os sujeitos são infinitivos e/ou sinônimos.
Exemplos:
Maria e Ana compraram os ingressos.
Trabalhar e estudar é necessário.
Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados pela palavra ou com valor excludente, o verbo ficará no singular.
Exemplo:
Rio ou São Paulo será sua próxima residência.
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