A crise de 29 foi uma gigantesca recessão econômica que se iniciou nos Estados Unidos e atingiu todo o mercado internacional. No início da década de 1920 o EUA estava num momento de grande crescimento econômico. Isso ocorreu pois a 1º guerra mundial afetou principalmente a Europa, que estava devastada e sem condições para produção de mercadorias. Os EUA começaram a exportar muito para Europa. Neste período surgiu a expressão "American way of life" (estilo de vida americano) que era marcado pelo consumo e a valorização da liberdade baseada num modelo democrático liberal.
Durante este período muitas empresas foram criadas, grandes quantidades de mercadorias começaram a ser produzidas e aumentou o número de pessoas investindo na bolsa de valores. Porém, em pouco tempo a Europa se recuperou e passou a comprar menos dos EUA. Mesmo assim a produção não diminuía, e as mercadorias ficaram estagnadas. Sem vender suas mercadorias, as pessoas com investimento na bolsa optaram em vender suas ações para recuperarem seu dinheiro. Em 24/10/1929, mais de 12 milhões de ações foram colocadas à venda, este dia ficou conhecido como quinta-feira negra, mas a situação não melhorou nos dias seguintes. Com tanta gente vendendo e ninguém comprando, o valor das ações despencaram e bilhões de dólares foram perdidos. Milhares de pessoas perderam todo seu dinheiro instantaneamente.
Milhares de empresas faliram, a produção sofreu grande redução e o desemprego atingiu 27% da população nos EUA. No Brasil, a produção do café foi a mais afetada, pois de todo café exportado, 80% da produção era para os EUA.
A situação começa a melhorar após 1933, com o New Deal, plano econômico que dava um maior controle da economia ao estado, que promoveu obras públicas, benefícios sociais, e outras soluções.
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