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Variações linguísticas

As variações linguísticas são os diferentes modos em que é possível se expressar em uma determinada língua. Como nossa principal forma de comunicação, a língua muda de acordo com a região, a época, a cultura, o contexto e outros fatores. Nós dividimos as variações linguísticas em quatro. São elas:

 

Variações geográficas (diatópicas)

É a diferença de linguagem devido à região. Por exemplo, o português falado no Brasil é bem diferente do português falado em Portugal. A regionalização em um país também reflete esse tipo de variação. Podemos exemplificar isso com a palavra “mexerica”, que, se você não conhece essa fruta por esse nome, talvez conheça como tangerina ou bergamota, por exemplo.

 

Variações históricas (diacrônicas)

São as variações que uma língua sofre com o passar do tempo. Algumas palavras caem em desuso e deixaram de existir, outras surgem e outras se transformaram. Uma palavra famosa na língua portuguesa que passou por transformação foi a palavra “você”, que antigamente era usada como “vossa mercê”, depois “vosmecê” e aí sim foi reduzida para “você”.

 

Variações sociais (diastráticas)

São as variações que surgem de acordo com o grupo social. As gírias, por exemplo. Apesar de elas também mudarem historicamente, é comum que novas gírias sejam faladas por pessoas mais jovens. A expressão ''da hora'', é mais comum de serem ditas pelos mais jovens, por exemplo. Outras expressões informais também existem em grupos sociais específicos. Por exemplo, é comum quando vamos medir nossa massa em uma balança, falarmos: “vou ver quanto é meu peso”, para físicos, o peso é uma força e não a massa de um corpo.

 

Variações estilísticas (diafásicas)

São as variações que dependem do contexto. É aqui que estudamos a linguagem formal e informal. Em certas situações, o tom de voz também se torna importante.

 

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