Você já sabe que Tony Stark é um grande cientista, certo? Provas disso não faltam! Afinal, ele construiu, não uma, mas dezenas de armaduras que utilizam inteligência artificial para ajuda-lo a salvar o planeta de super vilões e ameaças interplanetárias.
Porém, hoje estamos interessados no 2° filme da sua trilogia, o homem de ferro 2. Caso não se lembre (afinal são 11 anos de filmes, não é mesmo) neste filme, nosso herói está morrendo. Isso acontece devido ao elemento químico paládio, este é usado por Tony como fonte de alimentação para o reator em seu peito, e é este reator que, além de impedir que os estilhaços de uma bomba cheguem ao seu coração, faz com que sua armadura funcione.
Após encontrar uma maquete deixada por seu pai, ele descobre um novo elemento químico, e cria em sua casa um acelerador de partículas para sintetizar o novo elemento que pode salvar sua vida. O elemento que ele sintetiza acaba fornecendo muito mais energia para suas armaduras, tornando elas muito mais poderosas.
Os cientistas da vida real fazem exatamente isso para criar novos elementos!
Eles utilizam aceleradores de partículas para fazer com que dois átomos colidam ao ponto de se fundirem, e assim criando novos elementos. O processo é funcional, mas os elementos criados por esse processo são mais pesados que o Urânio. Estes elementos recebem o nome de transurânicos e são muito instáveis, durando frações de segundos após serem criados. Ao todo, nós já criamos 26 elementos químicos artificiais.
Atualmente a tabela periódica possui 118 elementos químicos, isso faz com que o elemento sintetizado por Tony seja muito pesado para manter a estabilidade, então logo após ele terminar o processo de criação do elemento este iria decair em elementos mais leves, tornando impossível utiliza-lo como substituto para o paládio.
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