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César Lattes

Cesare Mansueto Giulio Lattes, conhecido como César Lattes, nasceu em 1924, na cidade de Curitiba. Com 19 anos se graduou em física e matemática na Universidade de São Paulo (USP). Após concluir seu bacharelado, Lattes dedicou-se ao estudo da física atômica, trabalhando com o professor russo Gleb Wataghin.

 

Durante esta época (1940) os cientistas se questionavam como os prótons mantinham-se unidos no núcleo do átomo. Lattes, interessado neste assunto foi para a Universidade de Bristol, na Inglaterra em 1946, onde trabalhou com Cecil Frank Powell, ganhador do prêmio Nobel de física em 1950, e o italiano Giuseppe Occhialini.

 

Quando tinha 23 anos, César Lattes junto com esses dois cientistas descobriram uma partícula no interior do núcleo atômico que garante a coesão do átomo: o méson pi.

 

Para fazer esta descoberta a equipe de cientistas utilizou raios cósmicos, que são partículas de altas energias extremamente penetrantes constituídas em sua maioria por prótons, elétrons, pósitrons, neutrinos e outros. Em 1947, em um dos picos mais altos dos Andes bolivianos, a equipe de Lattes expôs chapas fotográficas aos raios cósmicos, que quando foram reveladas, mostraram os traços da nova partícula subatômica, o méson pi.

 

Essa descoberta rendeu diversas premiações para César Lattes. como o Prêmio Einstein (1950), o Fonseca Costa, concedido pelo CNPq (1958), entre outros.

 

Em 1949, Lattes voltou para o Brasil, assumindo o cargo de professor e pesquisador na Universidade do Rio de Janeiro. Lattes contribuiu para a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e o atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

César Lattes faleceu em março de 2005, mas até hoje é lembrado e alvo de diversas homenagens.

 

 

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