A história politica do final do século XX no Brasil é um tema cheio de histórias marcantes. O país passou por um longo período ditatorial, seguido por um processo de democratização atribulado. Na economia, o país viveu momentos de crescimento, com o "milagre brasileiro" e também de graves crises econômicas, como o período conhecido como "década perdida".
O regime militar no Brasil teve 5 mandatos militares e durou 21 anos (1964-1985). Durante este período o governo instituiu 17 atos institucionais, que são mecanismos legais que passam por cima da constituição. Durante este período houve restrição à liberdade de expressão, repressão aos opositores do regime e censura.
O golpe militar teve início em 31 de março de 1964, com a deposição do então presidente, João Goulart, que era acusado de ser a favor de um regime comunista no país. É importante lembrar que era época de guerra fria e o mundo tinha medo da "expansão" comunista. Em 9 de abril de 1964 foi decretado o Ato Institucional nº 1, que dava poderes ao Congresso para eleger um novo presidente. O escolhido foi o general Humberto de Alencar Castelo Branco.
O ato Institucional nº 2, fez com que os antigos partidos políticos fossem fechados. Apenas dois partidos existiam. A Aliança Renovadora Nacional (Arena), que apoiava o governo e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), representando os opositores ao governo.
Em 1983, teve início as "diretas já", movimento que ocorreu por todo o país e buscavam o direito da população de escolher seu presidente pelo voto direto. Após varias tentativas no congresso e varias derrotas, os opositores resolveram participar das eleições indiretas para presidente. Assim, em 1984, Tancredo Neves vence a corrida presidencial e coloca fim na ditadura no Brasil.
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