Um dos animais mitológicos mais presente na cultura pop são os dragões. Mas, esses animais poderiam realmente existir? O que a biologia pode nos dizer sobre isso?
4 patas e um par de asas
A grande maioria dos dragões representados na cultura pop possuem 4 patas mais um par de asas. Ao contrário dos insetos, se os dragões existem, eles seriam animais vertebrados. Nesses animais, o surgimento das asas se deu a partir de modificações no par de pernas dianteiro, ou seja, ou tem asas ou tem braços. Isso é observado nas aves num geral.
Voar
O condor andino é uma das maiores aves que podem voar. Para “levantar” seus 15 Kg, suas asas possuem uma envergadura de 3 metros. Com isso concluímos que os enormes dragões não poderiam voar, pois precisariam de asas gigantescas para fazer isso. O maior animal voador que já existiu foi o Quetzalcoatlus, um pterossauro que podia pesar até 200 Kg.
Para voar, suas asas contavam com uma envergadura de 12 metros. Além disso, suas asas possuíam um formato que possibilitava esses animais as utilizarem como patas dianteiras, sim, além de voar elas também funcionavam como “braços”. Contudo, animais muito maiores que esse seriam incapazes de voar.
Cuspir fogo
Uma das características mais legais dos dragões, a capacidade de cuspir fogo. Não temos na natureza nenhum animal capaz de fazer isso, mas o besouro-bombardeiro chega bem próximo. Ele é capaz de armazenar água oxigenada em seu abdômen, quando se sente ameaçado, ele é capaz de iniciar uma reação química que resulta em um jato quente sobre o possível agressor.
Mais de uma cabeça
Não é difícil encontrar animais com duas cabeças na natureza. Geralmente isso é o resultado de falhas durante as divisões do embrião ou a união parcial de dois embriões. Duas ou mais cabeças dificultaria a obtenção de alimentos e a fuga de predadores, uma vez que os movimentos devem ser coordenados para que o animal consiga realizar suas atividades.
Como surgiram os dragões?
A palavra dragão é de origem grega e significa “grande serpente”. Historicamente não é difícil imaginar que ao desenterrar um fóssil de dinossauros ou até mesmo de outros animais pré-históricos, nossos ancestrais imaginassem e criassem histórias para explicar o que acharam.
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