Rosalind Elsie Franklin nasceu em 1920 em Londres. Aos 21 anos ela se formou em ciências da natureza pelo Newnham College, uma faculdade restrita a mulheres da Universidade de Cambridge. Aos 25 anos ela obteve o título de Ph.D. com uma pesquisa ligada a porosidade do carvão. Vale lembrar que nesta época a indústria do carvão era importantíssima para o Reino Unido devido à Segunda Guerra Mundial.
Em meados da década de 1950, Rosalind Franklin conseguiu uma das melhores fotos do DNA na época. A chamada “fotografia 51” mostra a estrutura do DNA como nunca se viu anteriormente, porém, mesmo analisando a fotografia por meses, Rosalind não conseguiu perceber a estrutura de dupla hélice do DNA. Passando esses meses e sem nenhum progresso, um aluno de Rosalind levou a fotografia para Maurice Wilkins, que na época era diretor assistente do laboratório onde Rosalind trabalhava. A ideia era que ele pudesse fazer alguma observação importante que os ajudassem.
Wilkins compartilhou a imagem com seus colegas de Cambridge. Em 1953, Francis Crick e James Watson publicaram na revista Nature um artigo explicando a estrutura do DNA. Apesar de terem utilizado o trabalho de Rosalind Franklin, ela não foi nem citada no artigo.
Rosalind Franklin morreu em 1958, aos 37 anos, de câncer no ovário, sem nunca ter confrontado os cientistas que utilizaram seu trabalho.
Em 1962, Wilkins, Crick e Watson dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. Em 1968, Watson escreveu um livro onde admitiu ter utilizado os trabalhos de Rosalind. Watson voltou a citar o nome de Rosalind no ano de 2000, afirmando seu papel fundamental para a descoberta da estrutura do DNA.
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